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Roland Barthes

Diario de duelo

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18 de agosto de 1978
En el lugar de la recámara donde estuvo enferma, donde murió y donde ahora vivo, en el muro contra el cual la cabecera de su cama se apoyaba, he puesto un icono -no por fe— y ahí pongo siempre flores sobre una mesa. Llego a no querer viajar más para poder estar ahí, para que las flores que están ahí nunca se marchiten.

Desde el 26 de octubre de 1977 -al día siguiente de la muerte de su madre— hasta el 15 de septiembre de 1979, Roland Barthes llevó un diario de duelo, 330 fichas, la mayoría de ellas fechadas, que constituyen un conjunto publicado aquí por primera vez.
Este livro está indisponível
53 páginas impressas
Publicação original
2015
Ano da publicação
2015
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Impressões

  • Alberto Firacompartilhou uma impressãohá 5 anos
    👍Vale a leitura

    No creo ser objetivo. Lo he leído justo en estado de duelo. Me han llegado muchas cosas

  • F.compartilhou uma impressãohá 4 anos
    👍Vale a leitura
    💧Sentimental

  • Casandra Gómezcompartilhou uma impressãohá 4 anos
    👍Vale a leitura

Citações

  • Alejandra Espinofez uma citaçãohá 3 anos
    Durante meses, fui su madre. Es como si hubiera perdido a mi hija (¿hay dolor mayor? No había pensado en eso)
  • Alejandra Espinofez uma citaçãohá 3 anos
    No manifestar el duelo (o al menos ser indiferente a eso), sino imponer el derecho público a la relación afectuosa que él implica
  • Alejandra Espinofez uma citaçãohá 3 anos
    Duelo: región atroz donde ya no tengo miedo

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