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Lorhenn Maia

O Cientista

A história de Anna e George refere-se à personificação do meu processo de autoconhecimento. Ambos os personagens são partes de mim. George é a minha versão masculina. O meu reflexo no espelho. Quando penso na inspiração do personagem, esta lembrança se mistura ao meu próprio reflexo. Ele representa uma realidade que desejo ter sido escrita em outra dimensão. Uma fantasia que foi confinada ao mundo dos sonhos. George representa minha primeira paixão: a ciência. Anna é a essência mais profunda de minhas emoções. Representa os desejos adormecidos que precisam ser despertos. Reflete as várias nuances da mulher. A obscuridade e o mistério de Lilith no feminino. Ela é um furacão de emoções que transita entre doçura e ferocidade. Anna representa meu lado subjetivo traduzido em forma de arte: a escrita.

Essa não é uma simples história sobre o tempo. Ela conta como a ciência trabalha ativamente em nossas vidas, e não estou falando apenas do Cientista — um professor de física recitando fórmulas em escolas. Estamos falando de quem somos e de onde viemos. Avaliando como na física teórica ciência e filosofia estão interligadas, num nó intricado e indissociável. Mais que uma história de amor, é a metáfora que ilustra os constantes conflitos travados entre razão e emoção. A narrativa traz num encontro com o passado a inegável dualidade humana. Assim, O Cientista revela ao mundo a nossa essência humana orgânica, pecadora e mortal. Nos lembra o frágil barro do qual Adão e Eva foram forjados.
265 páginas impressas
Detentor dos direitos autorais
Bookwire
Publicação original
2024
Ano da publicação
2024
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