A tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul exacerbou um problema que já era evidente no Brasil desde a pandemia de Covid-19: a saúde mental.
Neurociências da resiliência é um campo de estudo que busca compreender como o cérebro e o sistema nervoso estão envolvidos na capacidade de um indivíduo lidar com adversidades e se recuperar de situações estressantes. Na educação, o campo das neurociências da resiliência tem sido utilizado no desenvolvimento de programas de educação socioemocional, que visam fortalecer a resiliência e o bem-estar emocional.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na competência 2 deixa entendível que as atividades didáticas sejam direcionadas para que o discente saiba argumentar, se posicionar e ter conhecimento científico. No Documento Orientador Curricular do Território Rio-grandino, o ensino de ciências propicia ao discente se apropriar de uma linguagem científica tornando-o protagonista de suas experiências, contribuindo para um mundo sustentável e desenvolvido. Para atingir tal propósito, foi aplicada a metodologia ativa intitulada “Sala de Aula Invertida” para potencializar o processo de aprendizagem sob a égide das neurociências — áreas do conhecimento que estudam a cognição, o comportamento bem como as emoções humanas. Diante dos novos contextos educacionais, as atividades associadas às estratégias metodológicas ativas por meio de experimentação, investigação e problematização contribuem para o protagonismo discente no Ensino de Ciências.