Esse livro envolve 33 autores imaginando e fabulando, em 46 verbetes, as questões: O que é a educação? O que é a pedagogia? O que é pensar?
Disparatada, subversiva, desconcertante, perturbadora e enigmática, a obra propõe-se a agir em perspectiva nos labirintos do pensamento educacional e, assim, reinventá-lo. Como uma bola-de-emoção apaixonada (meio-leitura, meio-escritura, meio-fala), gagueja, feito um duplo ou ventríloquo mascarado. Como metadissertação, realiza articulações conceituais entre os universos educacional e pedagógico. Bela para si mesma e fazedora de tilt em seus leitores, ocupa um não lugar de palavras pintadas, pinturas palavreadas, alegrias instigantes, dançações e mundiações, vivênderes e aprendênderes, amorosamente potentes. Sua graça-útil ou utilidade-graciosa consiste em funcionar como introdução à zona de variação contínua de uma educação da diferença.