«O que você aprendeu com suas próprias experiências e com os aconselhamentos para pais? O que eu deveria ter feito de maneira diferente? Tenho filhos pequenos. Se seus filhos fossem pequenos novamente, o que você faria?»
Essas palavras explodiram do coração ardente de um pai sentado na minha frente. Seus olhos imploravam por ajuda. Ele estava sofrendo o terrível, vazio e mortal sentimento que um pai tem quando seu filho se desvia. Sentia que tinha falhado como pai.
E as palavras deste pai ficaram comigo. Embora elas tenham vindo até mim de maneira direta e franca naquele dia, não são as palavras de um pai solitário. Nelas estão as perguntas que são prioridade na mente de todos os pais que levam a paternidade a sério.
O que a experiência me ensinou? O que certa experiência em aconselhamento me deu? Que percepções e sentimentos eu poderia ter adquirido? E em que eu colocaria a prioridade se meus filhos fossem pequenos novamente? Eu ponderei sobre essas perguntas, e algumas coisas continuam surgindo.
Em resposta ao pai que estava sentado do outro lado da mesa eu anotei minhas reflexões. Adicionava um pensamento ou parágrafo de vez em quando à medida que me ocorriam. Como a maioria de experiências importantes na vida, estas ideias não são novas ou ótimas. Nem são difíceis de lembrar.
No entanto, creio que essas sugestões simples podem tornar o relacionamento com nossos filhos mais significativo e ajudar mais a moldar o futuro deles do que grandes coisas que exigem uma grande quantidade de tempo e engenhosidade excepcional. São coisas que Deus fez de maneira tão simples que todos os pais podem praticá-las, se quiserem.
O que estou compartilhando aqui é o que eu gostaria de ter percebido mais plenamente no início de minha própria família. Continuam sendo objetivos que procuro alcançar. E se o que é compartilhado aqui for um pequeno estímulo para os pais que estão começando ou se tornar uma ajuda para estimular algumas famílias que precisam de um empurrãozinho, meu propósito será cumprido.