Uma carta é, talvez, o registro mais íntimo e profundo dos pensamentos e sentimentos que alguém escolheu dividir. Um diário é feito para si, um livro é feito para todos, mas uma carta… a carta habita em alguma região pantanosa ali no meio, entre o público e o privado. Quem escreve uma carta entrega um pedaço de si, expõe sua intimidade, revela suas fraquezas, rasga sua alma, junta os restos, recolhe com tinta e papel e entrega… entrega-se! Que, ao ler este registro, você se permita sentir um pouco que seja daquilo que nos une a todos e nos afasta tanto… permita-se sentir-se… Boa leitura! — Marcelo Aceti