Em sua infância, Oneida Murata superou um acontecimento funesto. Na adolescência,
foi prisioneira da solidão. Adulta, habituou-se a enfrentar enormes desafios em busca
de sua realização pessoal, profissional e material. O destino ou a sua determinação a inseriu em um meio social no qual as pessoas usavam de todos os métodos para
conseguir o que desejavam. Para isso, dissimulavam, mentiam, enganavam, traíam,
matavam. Para ela, o dinheiro foi, ao mesmo tempo, uma benção e uma maldição.
Contaminada pela ambição, ela enveredou por um caminho sem volta, cujo preço
poderia custar o seu bem mais precioso: a sua vida.