«QUE, NO FIM, TALVEZ TODO AMOR VIVO SEJA MESMO TEMPORÁRIO» — CONHEÇA O PRIMEIRO LIVRO DE POESIA DA AUTORA BEST-SELLER GENI NÚÑEZ
Não há um único jeito de ser ou estar no mundo, nem uma maneira certa ou errada de se relacionar. Na verdade, a beleza mora nas concomitâncias. O artesanato narrativo que a ativista indígena Guarani, psicóloga e escritora Geni Núñez constrói em Felizes por enquanto mostra que, para além do que foi forçosamente ensinado durante tantos séculos de colonização, existem, sim, outros mundos possíveis, nos quais as coisas não são pensadas a partir de binarismos, imposições ou restrições. A graça, afinal, está em também achar belo o que não é espelho.
Seus escritos, também eles inclassificáveis, tiram o utilitarismo das palavras e traçam um percurso em que a vida acontece ao passo em que é vivida, sem seguir uma linha reta, num tempo e memória sempre em movimento.
«E, na nossa pequenez de imensidão, a gente se frustra, sorri, chora, ama, deseja… Justo porque está viva
Antes ser emocionada que anestesiada»