A água é uma só. E assume todas as formas possíveis. Este livro possui dois oceanos: «Molhai os delírios do hipocampo» e «Visões noturnas da paz aquática.» Os poemas fluem como muitas águas: na calma da circulação dos líquidos no útero, nas idas e vindas de ondas furiosas, nos rios que não cessam em dizer da impermanência, nas chuvas inumeráveis que nos encontram. São contemporâneos para estimularem êxtase e autoconhecimento. O universo numa gota de água. Poemas para colocar o copo na água. Uma arte suave e flexível, alegria rebelde do movimento contínuo.