Os textos deste livro passam ao largo da análise sociológica ou do rigor histórico. Eles foram escritos com a duvidosa categoria de um peladeiro convicto que mais tomou frangos do que fez golaços. Ao longo de 32 crônicas, o historiador Luiz Antonio Simas conta histórias de times pequenos, derrotas, sonhos e conquistas da várzea.
Várzeas são terrenos junto aos rios. Tudo indica que a expressão «futebol de várzea» surgiu em São Paulo, em campos que ficavam às margens do Rio Tietê. Para efeito deste livro, a várzea é qualquer terreno — do campinho de terra ao estádio famoso — onde o futebol inventa, margeando modestos ribeirões, a vida.