Mais uma vez os protestos antirracistas eclodem no coração do imperialismo. O mundo é obrigado a lembrar que, na terra da “liberdade”, a população negra nunca conseguiu respirar. Em meio a esse contexto, volta a se promover um antirracismo de mercado, com ampla aceitação midiática, financiamento empresarial e simpatia do liberalismo — mas incapaz de oferecer alternativas à dominação racial-classista que vítima povo negro trabalhador.
Reunindo escritos inéditos em português do Partido dos Panteras Negras, Jovens Senhores, Boinas Marrons, Jovens Patriotas e movimentos dos povos asiáticos e indígenas nos EUA, o livro Raça, classe e revolução — A luta pelo poder popular nos Estados Unidos é uma arma no combate a esse antirracismo liberal, que busca se apropriar e neutralizar o legado revolucionário e radicalmente anticapitalista da Coalizão Arco-Íris — um antirracismo socialista e adversário declarado do antirracismo de mercado.