Em “A cor da morte”, Neto Bach faz um retrato cru do racismo vigente na sociedade brasileira; o personagem Thiago narra como foi assassinado — o efeito de memórias póstumas é aí aplicado de forma exemplar. Já em “O ano do fim do mundo”, baseado em fatos reais, o narrador conta como o imaginário em torno da passagem do Cometa Halley afetou as vidas das pessoas no início do século XX, com o personagem Joaquim de Souza quase cometendo um crime.