Este livro contém os diários, desenhos e aquarelas que o pintor austríaco Egon Schiele fez em 1912, durante os vinte e quatro dias em que esteve na prisão, acusado de envolvimento com uma adolescente.
São imagens que revelam a agonia do artista, que encontra na arte a única saída para a situação humilhante que se encontrava na prisão distrital de Neulengbach. Pintou e desenhou os objetos de que dispunha e com isso se sentiu melhor: «Não me sinto punido, mas purificado!».
Reflexões sobre a arte, crítica à moral burguesa da época, afirmações de amor muito profundas, são marcas desses diários que mostram também a intimidade de Schiele e seu processo criativo. O texto integral dos diários revela tudo o que de fato lhe aconteceu e motivou sua prisão.