Ser a única moradora de uma casa foi o palco do livro À espera do que nos espera. É uma obra que fala concernente às primeiras experiências de uma mulher que saiu da casa dos pais para ir morar sozinha, depois dos 30 anos de idade. Em cada crônica, Hulda Rode conta narrativas sobre a solidão, a solteirice e a solitude. Três “s” da vida de uma mulher solteira, com a vida espiritual, acadêmica e profissional estruturada, e que compartilha em cada página, aventuras, dilemas, emoções, intimidade e descobertas de um novo ciclo que foi planejado e apesar dos ajustes de rotas não permitiu parar em nenhuma estação.
À espera do que nos espera tem o propósito de acolher solteiras (os) que vivem esse mesmo capítulo, a respeito da compreensão de fazer escolhas que não seguem os padrões ditados por parte da sociedade, e também referente à necessidade que se tem de conquistar o próprio espaço, antes mesmo de constituir uma família e com relação ao fato de respeitar o direito de se fazer as próprias escolhas e viver novas etapas.
À espera do que nos espera aborda com entusiasmo a escolha do bem viver, a importância do cuidado da vida adulta com maestria, como amar a si mesmo, antes de amar alguém; ter o direito de assumir as rédeas da própria vida; desfrutar do prazer de desenvolver novos hábitos e desempenhar novos papéis; desfrutar de novas rotinas, e enfim, de ser quem a gente nasceu para ser: um adulto, feliz, realizado e responsável.
À espera do que nos espera tem o prefácio escrito por Ana Holanda, jornalista, escritora e professora de escrita afetuosa. Apaixonada pelas palavras, ela é também diretora de conteúdo de Vida Simples, e a obra tem ainda a colaboração da arquiteta Renny Maltez.