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Luna Miguel

Poetry is not dead

Alquimia. La luz cenital de una pantalla que imprime el sexo de Belladona y Jenna Haze, metabolizadas por Luna Miguel como dicción de una sensualidad extraordinaria. Suyos son los dominios del carisma, la solemnidad y desobediencia de una Lilith poderosa, decidida a ser expulsada del paraíso —seguramente— dantesco (Notturnos: Madrid y su arruinada periferia). Alientos, carne, sabores… Susurros: serpiente de cascabel, ovillada en el mismo desierto de Valente y Bolaño, protegiendo los —perpetuos— últimos alientos de la lírica (como la fruta bíblica, como un ídolo —mágico— de terracota azteca). Poeta en un mundo de narradores, rara avis para las coordenadas referenciales que manejamos, o: la historia del poema como la historia del Punk. Y así, Poetry is not dead verifica, de una vez por todas, que el poema nunca estuvo tan vivo. Ahora: ¿quién se atreve a repetir el eslogan? ¿No future for us…?, ¿decían? (Antonio J. Rodríguez)
11 páginas impressas
Publicação original
2023
Ano da publicação
2023
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Impressões

  • Marianacompartilhou uma impressãoano passado
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    B r u t a l

  • Mariana Lujambiocompartilhou uma impressãohá 3 meses
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  • Hugo Cervantes Florescompartilhou uma impressãohá 7 meses
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Citações

  • Yasna Lozanofez uma citaçãohá 22 dias
    Que la culpa no la tiene el amor:
    sí la Literatura.
  • Yasna Lozanofez uma citaçãohá 22 dias
    Soy poeta:
    puedes joderme hasta que te canses.
  • Yasna Lozanofez uma citaçãohá 22 dias
    Qué le voy a pedir al poeta
    si cada vez que lo invoco se olvida de mí.
    Hormiga.
    Poeta.
    Tan solo tu silencio es mi reclamo.

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