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Philippe Wollney

Ruinosas Ruminâncias

A memória como prevalência ou ruptura da construção do indivíduo e da sociedade: eis o eixo deste poemário, que pode ser lido como um grande poema de amor, um dos temas mais difíceis de tratar sem cair no lugar comum. De dicção bastante imagética, os poemas trazem anáforas que funcionam como um cântico-leitmotiv e que, aliadas à desconstrução morfológica/fonética, urdem as ruínas de linguagem da obra. Na noite em que anunciamos a nossa morte era encenada a dança dos ossos no balé dos genocídios: na noite em que anunciamos a nossa mor o oráculo de belzebu recitava os sonetos de camões: e na decomposição dos sonhos os corpos suspiravam porém as covas permaneciam abertas.
27 páginas impressas
Detentor dos direitos autorais
Bookwire
Publicação original
2017
Ano da publicação
2017
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