Livros
Antonio José de Almeida

Leigos em quê

Segundo os dicionários, a palavra leigo significa o iletrado, o que não sabe, o que não pode, o que não é. Nesta obra, o autor demonstra exatamente o contrário: o uso depreciativo da palavra não é adequado à tradição rica e fecunda que constitui a realidade dos homens e mulheres batizados ao longo de mais de vinte séculos, sem os quais a história do cristianismo não existiria ou seria bem menos rica. Intrigado e instigado pela pergunta que o move à pesquisa: «Leigo em quê?», o autor opta pela história como rumo da sua teologia, cuja opção metodológica justifica na introdução. A Bíblia diz pouco ou quase nada sobre os leigos, a teologia “gastou rios de tinta sobre este assunto”, sobretudo no século XX, quando tentava resgatar os leigos do limbo. Nesta obra, vale destacar o rico resgate de grandes figuras leigas dos vários períodos da história da Igreja. Pessoas cujas existências foram inspiradas e inspiradoras para a fé em Deus, a experiência de Jesus Cristo e do Espírito Santo e que, no entanto, ficaram relegadas ao mais absoluto anonimato simplesmente porque eram leigos e leigas. A galeria de santos e santas leigos que o autor faz desfilar em procissão diante dos olhos do leitor tem também um abrangente e forte alcance espiritual. Estes profissionais, donas de casa, mães de família, fundadores de movimentos e institutos seculares trazem para os leitores leigos a verdade incontestável de que eles são chamados à santidade, em razão de seu batismo. Ao contemplar vidas tão exemplares e cheias de Espírito, certamente leitores poderão verificar que sua vocação e seu chamado não são menores nem menos exigentes do que dos sacerdotes e religiosos, a despeito do “sentimento de inferioridade”, que, muitas vezes, se abate sobre eles no terreno da fé.
599 páginas impressas
Detentor dos direitos autorais
Bookwire
Publicação original
2013
Ano da publicação
2013
Editora
Paulinas
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