Às vezes, um momento — um só momento — altera toda a nossa vida para sempre.
Mas, e se depois nos fosse dada a oportunidade de começar tudo de novo?
Se tivéssemos a sorte de perceber que a estrada que nos conduz à felicidade começa com um primeiro passo e que este só pode ser dado por nós mesmos?
Que tudo aquilo que não fazemos por medo é fruto de pensarmos que temos alguma coisa a perder?
Que cada dia é um momento especial para ser celebrado?
Que o Amor é a única coisa real nesta vida e tudo o resto é uma ilusão?
E se, finalmente, uma última vez, tivéssemos a hipótese de nos encontrarmos frente a frente com a vida que sempre desejámos ter?
O amor está vivo. Temos de o procurar enquanto vivemos. Enquanto ainda podemos procurar.
O caminho que escolhemos depende apenas de nós.
Anos 90. Final do século XX. Uma morte absurda e inesperada desperta um grupo de amigos para a efemeridade da vida e leva-os a procurar respostas para o sentido da existência.
Impelidos pelo espírito de aventura e pelo desejo intenso de descobrir a verdade, vão confrontar-se com o mundo, com os outros e, finalmente, consigo mesmos, numa viagem intensa de felicidade, alegria e realização, mas também de aparências, lágrimas e desilusões.
À medida que avançam, ficam cada vez mais próximos dos limites a que conduzem as suas escolhas. E é aí que se dá o confronto entre a decisão de esquecer tudo e retomar os dias de sempre, ou seguir, definitivamente, o caminho que os levará às respostas que, afinal, sempre procuraram.