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Mario Arteca

Hotel Babel

Los poemas de Hotel Babel cargan con la densidad de un tiempo sin freno ni fin, porque se transita de manera cíclica. Tal vez porque su modo de construirse es infinito: como un juego de espejos, las obras que lo componen remiten, a su vez, a momentos o situaciones interrumpidas que se retoman más adelante, intentando completar algo inconcluso.
58 páginas impressas
Detentor dos direitos autorais
Anosluz Editora
Publicação original
2014
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