Muitos são os dilemas que envolvem a educação no Brasil. Além de sólida formação, é preciso que o educador tenha a percepção do ambiente social e material que o cerca, das transformações que estão em curso e, não menos importante, abertura e sensibilidade para lidar com crianças. A autora propõe, assim, uma «perspectiva artístico-existencial» para os adultos quando interagem com os pequenos, na qual a arte é um lugar, um âmbito, um espaço das relações: entre crianças e adultos, das crianças entre si, e entre crianças e o mundo. E traz exercícios que fortalecem a imaginação, e permitem que se compreendam as crianças do ponto de vista delas mesmas.