Dos dramas dos palcos aos dramas das ruas. Uma briga mortal onde a diferença entre ganhar e perder está na força da resistência onde a fraqueza nunca ganhará lugar na briga. No terceiro livro da série Entre o Amor e o Saber, drama, traição e uma pitada de sangue quente recheiam o enredo. Um palco. Duas mulheres. Ambas com um passado compartilhado. Antigas melhores amigas, mas que hoje são rivais e o ódio flameja entre elas. De um lado, uma mulher com sua carreira ascensão, que o público de forma constante com suas obras bem trabalhadas e sem nenhum escândalo à vista. Do outro, uma mulher com sua carreira pelo fio da navalha de se estilhaçarem por completo, e que espera que esse espetáculo seja sua salvação de uma vida miserável no esquecimento. A peça? A re-imaginação de Noite de reis. Seus personagens? Os principais. Em cena, uma comédia humorística onde uma troca de identidade gera amores impossíveis, relações improváveis e confusões hilárias, porém, quando as luzes de apagam, as lutas e batalhas de uma relação que outrora era linda e saudável, mas que agora é tóxica e não tem sentido de ser restabelecida. Dançando pelas entrelinhas de mais um grande clássico da literatura, Ogbon nos entrelaça em uma trama de afetos não resolvidos e incompreendidos, falsas identidades A engenhosidade de Shakespeare se revela nesta trama, entretecida por afetos mal resolvidos e reflexões sobre as ambiguidades do bem e do mal.