Um sol branco-avermelhado ardia no horizonte como se fosse a parte mais quente da fornalha de um ferreiro, tingindo as nuvens ao redor: borrifos de tinta descuidadamente arremessados sobre uma tela. Cobertas com uma grama de um verde monótono, as colinas pareciam infindáveis. Em uma elevação próxima, uma pequena figura esvoaçava em torno das plantas, dançando como uma libélula. A figura era amorfa, vagamente translúcida. Os esprenos de vento eram espíritos maliciosos que tinham mania de permanecer em lugares inconvenientes. Kaladin esperava que aquele se cansasse e fosse embora, mas, quando tentou jogar sua tigela para o lado, descobriu que ela grudara em seus dedos
Coisas da vidã